JAIME PRADES
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JAIME PRADES 2010
Exposição "Natureza Humana" no Espaço Cultural Matilha em São Paulo.


MATILHA HUMANA
Vivemos uma época de falência das metáforas, de fratura entre as realidades externa e interna, entre o homem e a natureza, entre o ser e o espírito. Mergulhados num caldo denso de informação visual medíocre e contaminada, olhos e mentes entorpecidos são levados pra lá e pra cá pelas ondas superficiais de falsas necessidades. Para onde vamos? Será inevitável o triunfo do egoísmo, da voracidade, do imediatismo?
Qual o papel do artista diante da urgência de um salto quântico coletivo? Será possível criar pontes para novas conexões mentais, novas sinapses, que nos ajudem a superar padrões negativos e a transformar a nossa cultura destrutiva?
Nossos sentidos estão saturados de lixo e carentes de verdade. Tudo é alimento: sons, imagens, sabores, toques, aromas, assim como as comidas, estão repletos de venenos e mantém os nossos corações desnutridos.
A faxina é grande, começa por dentro, na casa da nossa mente. Toda transformação interna repercute no mundo. Essa consciência me mantém vivo e me dá forças para acreditar no futuro. Estou à serviço dela.