JAIME PRADES
INSTA       OBRAS       TEXTOS       CONTATO
ENSAIOS           CATÁLOGOS           EDITORIAL           BIO+
BROTO 2014/2022
SP_ARTE 2022
PINTURA 2022
AVE PINDORAMA
SOPRO 2021
JAIME PRADES: TRÊS GERAÇÕES
À DERIVA 2020
MAC SOROCABA 2019
TRIANGULAR 2019
COSMOPOLIS 2019
SESC SÃO JOSÉ 2018/19
SESC BIRIGUI 2017
NATUREZA HUMANA
À DERIVA 2014
BIO
EXPOSIÇÕES
ENCONTROS COM JP
MINI BIO
BROTO 2014/2022





A escultura BROTO é fruto de uma atitude que foi plantada na virada dos anos 70/80 pelas ações pioneiras de alguns grupos de artistas de teatro e das artes visuais. Alex Vallauri, artista plástico dedicado à gravura, foi algo como um pajé catalizador, aqui no Brasil, dessa onda que crescia mundo afora. Hoje, essas ondinhas iniciais viraram ondas gigantes e podemos pensar que ao longo desses últimos 30 anos a arte urbana - com todas as suas variáveis - é um fenômeno planetário, uma cultura planetária.
No Brasil dos anos 80 a nossa pegada, refiro-me ao grupo Tupinãodá do qual participei de 84 a 89, teve sempre um ingrediente performático. As nossas ações nas ruas tiveram estratégia, conceito, planejamento e muita irreverência. Alguns de nós do Tupinãodá estávamos mergulhados e boiando nesse caldeirão fervente onde a pajelança antropofágica estava sendo cozida desde a Semana de 22, por muitos artistas e pelos seus pensadores e filósofos como Mário e Oswald de Andrade e pela figura que considerávamos a mais interessante: Flávio de Carvalho. Ele era o nosso herói, o nosso astrolábio para nos guiar nos mares agitados de um Brasil infectado de tubarões fardados que durante 21 anos roubaram vidas e o futuro de pelo menos uma geração.