JAIME PRADES |
|
||||
|
FÁBIO MAGALHÃES 2021 ANA AVELAR 2016 FABIO MAGALHÃES 2016 JAIME PRADES 2014 B JAIME PRADES 2014 A SAULO DI TARSO 2014 PAULA ALZUGARAY 2013 ANTONIO VENTURA 2013 PAULO KLEIN 2013 TEREZA DE ARRUDA 2012 CLAUDIO ROCHA 2012 PAULO KLEIN 2012 SERGIO LUCENA 2012 JAIME PRADES 2010 WAGNER BARJA 1998 MARIA IZABEL B. RIBEIRO 1997 JOSÉ ROBERTO AGUILAR 1996 REJANE CINTRÃO 1996 FABIO MALAVÓGLIA 1995 WAGNER BARJA 1994 MARIE ODILE BRIOT 1990 ANA MAE BARBOSA 1989 LEONOR AMARANTE 1987 MARIA CECÍLIA F. LOURENÇO 87 |
JAIME PRADES 2010
Exposição "Natureza Humana" no Espaço Cultural Matilha em São Paulo.
MATILHA HUMANA Vivemos uma época de falência das metáforas, de fratura entre as realidades externa e interna, entre o homem e a natureza, entre o ser e o espírito. Mergulhados num caldo denso de informação visual medíocre e contaminada, olhos e mentes entorpecidos são levados pra lá e pra cá pelas ondas superficiais de falsas necessidades. Para onde vamos? Será inevitável o triunfo do egoísmo, da voracidade, do imediatismo? Qual o papel do artista diante da urgência de um salto quântico coletivo? Será possível criar pontes para novas conexões mentais, novas sinapses, que nos ajudem a superar padrões negativos e a transformar a nossa cultura destrutiva? Nossos sentidos estão saturados de lixo e carentes de verdade. Tudo é alimento: sons, imagens, sabores, toques, aromas, assim como as comidas, estão repletos de venenos e mantém os nossos corações desnutridos. A faxina é grande, começa por dentro, na casa da nossa mente. Toda transformação interna repercute no mundo. Essa consciência me mantém vivo e me dá forças para acreditar no futuro. Estou à serviço dela. |
|||